#Diário de bordo 1
Com a difícil missão de aproveitar as férias, decidi então fazer um pequeno mostruário diário para que me animasse a sair da rotina, fazer o novo e aproveitar. Para as pessoas normais, colocar os pés para fora de casa deve ser algo fácil. Eu tenho milhões de motivos para ficar...
Mas eis aqui o diário de bordo número 1.
Segunda-feira, 4 de Julho.
Um mundo a trilhar, dentro de cada fotografia.
O dia raiava lá fora, era de manhãzinha. O remédio que tomei saia em forma de urina. Chateada, andava o curto percurso entre o quarto e o banheiro por diversas vezes. Ainda não era a hora de acordar.
Minhas férias começou na sexta. Mas, engana-se quem pensou ter aproveitado. O sono me consumia fazia semanas, produto da preocupação das provas. E aquele "Será que sou capaz?". Senti minha capacidade testada nesse período que nos deixa. Não pensei que fosse conseguir, mas fui no meu quase todo.
Mal acordara e o dever já me chamava. Pus em prática os itens que anotei a caneta na noite anterior como tarefas para fazer e não desperdiçar meu tempo como o fiz no final de semana - Mas veja bem, eu só precisava de um tempo meu para descansar os pés calejados.
E depois segui a casa de Amanda, cuja pessoa já não proseava há um tempo. Amiga de longa data, coisa que não pode se desfazer.
Um nescau e uma prosa
Hora de voltar. A rua estava tão vazia. Ainda olhava aquela casa escura, as janelas de cima aberta, não mostravam nenhuma luz. Passava por ali sempre com pena de quem a tenha escurecido. Esse alguém deve estar longe agora.
O que o amanhã nos espera?
